Foram gastos mais de R$256 milhões em impulsionamento nas eleições de 2022.
Em 2018 o valor foi muito menor: R$30 milhões.
Mas o que mudou?
Uma surpresa na estratégia de marketing das principais candidaturas foi o impulsionamento no Google Ads, empresa que é responsável por anúncios nas plataformas Google e principalmente utilizada para anúncios no Youtube.
Pela lei eleitoral é proibido impulsionar displays (banners em sites), mas é permitido fazer o anúncio em vídeos no youtube, aqueles famosos 5 segundos antes de iniciar um vídeo que você quer assistir.
O Google saiu de 16º no ranking de empresas fornecedoras em 2018 para o primeiro 1º lugar em 2022.
As campanhas que mais gastaram foram as majoritárias a presidência, governo do estado e senado federal.
Isso mostra quanto o marketing político está mudando, mesmo com essas campanhas tendo o maior tempo em televisão, os valores em investimento nas mídias digitais tem sido muito expressivos.
O candidato à reeleição à presidência Jair Bolsonaro foi o que mais gastou nas duas plataformas, com R$27 milhões no Google e seu principal oponente Lula com R$22 milhões.
No Facebook/instagram o cenário é diferente, Bolsonaro continua liderando com o gasto de R$5 milhões e em segundo lugar Simone Tebet com R$2 milhões.
Eu acredito que boas estratégias e um conteúdo pensado no público alvo é o caminho para conseguir chamar atenção do eleitor para a sua mensagem.
A internet não funciona em apenas empurrar o conteúdo no usuário, ele precisa se conectar com o que está falando. Então na sua estratégia para internet além de ter um bom orçamento para impulsionamento é preciso pensar muito bem nesse conteúdo que será impulsionado e para quem será impulsionado.
Então, bora trabalhar que vou impulsionar esse conteúdo por geolocalização onde tem mais políticos reunidos, isso é pensar no seu público e usar a ferramenta a seu favor.
(fonte dos valores: tse.jus.br)