Um dia, entrei no carro do deputado que eu acompanhava, tirando fotos e filmando no interior do Paraná. Um assessor (Bitita), que era muito sincero, disse para mim: “Isso é roupa de um assessor de deputado?” Na hora, não dei muita importância e brinquei com ele, pedindo para pegar leve.
Mas, naquele momento, não compreendi completamente o que ele queria dizer. Para mim, o que importava era o equipamento que eu estava usando, a qualidade do vídeo e da foto que eu entregava, além de garantir que escrevesse corretamente mesmo dentro de um carro em movimento, com uma agenda apertada e a necessidade de fazer postagens. Com o passar do tempo, entendi o que ele queria dizer.
Não se trata apenas de impor regras sobre a roupa, mas sim sobre o que você representa. Isso também está relacionado à sua marca pessoal. A forma como as pessoas te enxergam começa pela roupa, pela imagem que você quer transmitir e pela maneira como se comporta, suas atitudes e palavras.
Vivemos em um mundo em que a roupa não dita mais o padrão de qualidade do profissional que você é, mas sua marca pessoal e linguagem verbal são importantes para transmitir confiança para aqueles que ainda não conhecem o seu trabalho. Você concorda?